Na obra de
Freire o trabalho “é concebido tanto na sua dimensão ontológica - como condição
do processo de humanização do ser – quanto histórica, no reconhecimento que o autor faz de suas diferentes manifestações nas sociedades
humanas ao longo do tempo.” Nesta
perspectiva, o trabalho não se
reduz à produção de mercadorias, à exploração e à alienação como na formação
histórica e capitalista. É, portanto,
produção cultural constitutiva do ser humano. Paulo Freire considera a atividade do educador
e do educando como trabalho. Sua obra explicita o ofício do educar, marcando de
forma singular e extraordinária a
identidade profissional de muitos trabalhadores da educação, especialmente
aqueles que a veem numa perspectiva de emancipação social. Para Freire, o ofício de professor incorpora a dimensão de
trabalho social.
Nenhum comentário:
Postar um comentário