quinta-feira, 20 de março de 2014

Palestra: Violência contra a mulher

No dia 13 de março de 2014, no auditório do Sindicato Patronal de Igrejinha, a Secretaria Municipal de Educação promoveu um dialogo sobre a violência contra a mulher.
O secretário Luis Carlos Trombetta acolheu os participantes e evidenciou a importância do comprometimento de todos pela causa.
 O dialogo teve por objetivo discutir a temática, e informar a comunidade sobre como está em nossa cidade e região a oferta, a qualidade e a estrutura dos serviços disponíveis às vítimas e ainda discutir as políticas publicas de enfrentamento da violência contra a mulher.
 A mesa foi conduzida pela professora Silvana Alves, Coordenadora Pedagógica da Educação Infantil da SME/ Igrejinha e teve a participação das seguintes convidadas:
 -    Tânia Maria Valim- Responsável pela Vara da Infância e da Juventude de São Francisco de Paula- RS
Alessandra Viera da Silva, Assistente Social ,Coordenadora do CREAS Igrejinha e Conselheira do Conselho Municipal da Mulher.
-    Anita Kieling- Assessora de gabinete da Secretaria da Segurança Pública do Estado
 -   Dra. Brenusa Marquardt Corleta- Promotora de Justiça  do Ministério Publico de Igrejinha
  As colocações e reflexões suscitadas pelo dialogo apontam que a violência contra a mulher constitui-se hoje uma das principais formas de violação dos direitos humanos, e se expressa através de muitas formas: domestica, psicológica, física, moral, patrimonial, sexual, trafico de mulheres entre outras, e é um fenômeno que atinge mulheres de diferentes classes sociais, origens, etnias, idades, religiões, estados civis, escolaridade e orientação sexual.
Também se evidenciou que homens e mulheres são atingidos pela violência de forma diferenciada, pois, os homens tendem a ser vitimas de uma violência predominantemente praticada no espaço público, enquanto que as mulheres sofrem cotidianamente com a violência manifesta dentro de seus próprios lares e na grande maioria das vezes praticado por seus companheiros e familiares.
  Após o debate fica mais legitima a convicção de que todos nós enquanto cidadãos e cidadãs temos o compromisso de lutarmos por políticas públicas que sejam voltadas para as mulheres e pelo cumprimento daquelas que já existem.